terça-feira, 15 de abril de 2008

Diálogo entre Excêntricas

Teu osso no meu osso
Tua carne em minha carne
Nossas almas se entrelaçam
Formando um ângulo de 90°

Tenho um lago cor de rosa
E uma piscina bem rasinha
Com as cores do arco-íris
Eles viram um cozinha

Estava andando no shopping
Quando te vi com um prato de macarronada
Lembrei-me do dia da academia
Sua raiz encriquilhada!

E o que “dizei-mês” sobre tua chapinha
Que está petrificada?

Digo-te que é mentira
Pois sua raiz está encriquilhada

E o que averiguas, pensante ser
Sobre meu cabelo?

Afirmo com todas as letras:
O teu ‘tá cheio de sebo

Viajei para a Jamaica
Logo que cheguei comprei um taco
Estava comendo, saboreando quando lembrei-me:
Não deveria estar aqui, e sim em Acapulco comendo churros!

Olhei para o lado e vi aquele cabelo liso,
Chapado, petrificado
E eu aqui com esse cabelo
Completamente encriquilhado!

Pra que pegas o caderno
Se nada queres escrever
Que coisa mais credo!
Não quero nem saber!

E o que me dizes sobre isso
Se não sei de coisa alguma?
Ou estás com caganeira
Ou perdeste tua peruca

Tudo bem para mim
Eu só quero saber
Se na hora do trabalho
Vai poder ler?

Se eu enxergasse essa sua pança
Balançando pelo caminho,
Eu diria admirada:
“Cara aquele é o Armandinho!”

Se ao menos eu visse
Um cara no elevador
Eu diria “ É o Elise!!!
Aquele que meu nome errou!”

Se na doce lamparina
Você calmamente se sentar
Eu diria que com o papel
Nós vamos poder cantar

Isso é muito legal
Que lá na hora poderemos
Com o papel cantar
E a letra saberemos!!

E se não poder ler o papel
Na explicação
Vamos direto (quase)
Para a recuperação

Sem exagero eu vou explicar
Será que em rima
A gente pode
Parar de falar?

Estava angariando dinheiro
Pra reforma da igrejinha
Foi quando subitamente pensei
Bem que eu preciso de uma graninha

Pensando no dinheiro que tinha
De repente me lembrei
Tô precisando da galinha
Que um dia te emprestei

Hoje eu acordei
Pensando que estava com você
Mas quando abri meus olhinhos
Percebi que estava sem você!

Se um dia estiver sem mim
E precisar de um amigão
Lembre-se que sempre estarei aqui
Pra te emprestar o meu calção

Fazendo rima de dinheiro
Me dá vontade de tê-lo
Iria guardá-lo por inteiro
Dentro de um saco de pêlo

Fazendo rima de amor
Lembrei-me daquela flor
Que um dia você me deu
E nunca mais apareceu

Dos meus olhos
Rola uma alegre lágrima
O culpado
É você que não me larga

O mar tem ondas
O céu estrelas
E eu não tenho amor
E me afogo nas minhas tristezas

Em rima eu não mais falar
Porque isso me faz confusa ficar
E não deixem mais eu me estressar
Pois enjoada eu vou ficar

Estou com uma dor de cabeça
Caramba! Meus nervos estão fervendo
Dentro do meu ouvido tem uma cera
E tirar ela de lá estou querendo

Que coisa mais nojenta p’ra se falar
É tão nojento que dá vontade de vomitar
Com essa PORRA vou acabar
E só na próxima rodada voltarei a falar.

Amanda, Bethânia, Edilene, Elisa e Louise em 5 e 6 de maio de 2003



Cada uma escreveu pelo menos uma quadra dessas... por questão de sigilo prefiro não comentar quem escreveu o quê!!!

Mas foi hilário!!!!

para todos xxxx & oooo

♥♥♥

3 comentários:

Anônimo disse...

Tah bem legal o poema :D
Deveria ir quardando pra fazer um livro :P
bem eu compraria :D
ahahhahaha
Bem boa sorte ai :D
bj
Fica com deus

Anônimo disse...

Lado Bê:

Fico imaginando:como será o lado A > de Bê ???...rs

O Lado A >> vai mais longe...Voa com asas de letras.

Tudo aqui celebra a poesia.
É a tecelagem feminina:com os dedos
da ternura.

Besos do sempre-amigo,
Ronaldo Franco.

Unknown disse...

Adorooooooooo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

=~